
O poeta e compositor soteropolitano, Osmarosman Aedo, (E), membro da APB/PR abriu o evento com uma mensagem emocionante sobre a Poesia nas Artes, tema que viria a ser explorado pelo palestrante da noite, poeta e pensador carioca, residente em Curitiba-PR, Olinto Simões.
POÉTICA DAS
ARTES VISUAIS
(*) Olinto Simões

Para pessoas comuns ministrar Palestras pode ser grande desafio mas, para quem nunca comum foi, é só..., mais uma atividade.
Ser convidado pra isso pode até ser prazeroso, porém..., Torna-se Um Risco se junto com o convite vier a missão de apresentar um Tema Específico em solenidade onde os presentes, Comuns Não São, é um Grupo Seleto De Pessoas em que O Menor, É Maior, naquilo que faz.
Sem mais procrastinação passo a realizar o que incumbido me foi:
- "Et Ratio Ipsis Litteris In Actu - A Poesia Das Artes Visuais".
Permitam-me brincar de Platão:
Dinâmica:
(Alguém Apaga A Luz). Fechem os olhos – Respirem fundo, mas, suavemente. Imaginemos. Evolução do Cativo para Humano Externo.
A caverna, escuridão, as sombras projetadas à claridade do fogo.
Num repente um cativo se ergue, olha pra fora e resolve ir lá.
Descobre O Sol, Fica Embevecido, Alia Nisso, Surpresa, Volta, Alerta Todos, Mas, A Maioria Prefere Escuridão.
Depois, Lá Fora o primeiro sentido desenvolvido foi Olfato porque sem inspiração primal, não há vida. Com respiração sequencial, surgiu a percepção dos aromas, não a identificação.
Depois, a Evolução da Visão. O primeiro de nós ao ver a própria cara refletida n’água deve ter levado um baita susto. Acuidade diminuta, não permitia ver a imagem do outro, apenas o contorno das formas.
Depois, retina desenvolvida à claridade, mostrou as imagens.
O lado de fora era todo visual; esculpido por mãos desconhecidas; delineado com contornos perfeitos; pintado em inimagináveis pigmentos, com matizes múltiplos, em degradè, por pincéis com cerdas dos sonhos.
Do belo descoberto, a Vida era a Arte Visual que sempre existiu, o Humano é que chegou..., Depois.
Depois, depois, depois. Os comuns..., sempre atrasados.
Contudo, entre tantos comuns, Alguns Não Comuns, lá estavam. Éramos nós, Poetas, Artistas, Seres Sensíveis.
Vendo o movimento, criamos movimentos, e..., Dançamos.
No chão ficaram riscos por arrastarmos os pés, e Desenhamos.
Chegou à noite, a necessidade de abrigo e voltamos às cavernas.
Respirem fundo suavemente e abram os olhos. Olhemos à volta.
É..., pelo jeito, nada mudou.
(Alguém Acende A Luz) – É..., a luz..., incomoda.
Nas cavernas..., na Arte Rupestre, a comprovação do dia.
O Silêncio, Descanso e na cabeça Dos Não Comuns, a Poesia.
Por que, a Poesia?
Como Poeta, Escritor, Terapeuta e Professor falar sobre tal tema é exercitar a paixão pela Arte, É Viver Como A Vida É, e entendendo que antes de escrever, falávamos como dava, não falávamos, Palrávamos.
Faz tempo que a esse estudo me dedico. Encontrei na arqueologia prova de reuniões à volta do fogo e Ata Lavrada na parede da Caverna.
No Desenho da Dança,
Na Dança da Caça,
Na Caça do Outro,
No Passo Compasso,
Nas Coisas que Passam,
No dia a dia..., a Poesia.
Por que, a Poesia?
Agora..., respondo.
A Poesia Que Sempre Esteve, Permanece.
Por poucos, Mas, Importantes Minutos, Honremos A Vida, até aqui. Como vivenciar o que já foi, se lá, não estamos?
Se, estamos aqui, nos dirijamos pra lá. Fechem os olhos, relaxem.
Me faço agora um Cicerone Poético e lhes convido a caminhar:
Façamos um passeio inusitado pela história do princípio da Arte.
Palestrante:
Olinto Simões, membro da Academia Poética Brasileira.
Sejam todos bem-vindos,
Ao incrível tempo passado,
Quando Pintores Rupestres,
Desenhavam nas cavernas,
A Bíblia Iconográfica da história.
Pela antiguidade passemos,
Cheguemos à África antiga,
Onde o Egito nos brinda à vida,
E orna a existência com o belo,
Incrível, majestosa Arte Egípcia.
A Àfrica hoje, contemporânea,
Nada tem do Culto Egito,
Não é mais o que um dia foi,
Continente que dominou mundo,
Está arrasada, espoliada, vilipendiada.
Quero informar que Estudos Acadêmicos sobre a África e toda a Arte de lá oriunda, estão defasados em mais ou menos, 3371 anos.
Antes desse período, existem estudos que mostram já em sistema gráfico, novas Abordagens Poéticas e Artísticas. Os Sumérios, por exemplo, Contemos Deles pra cá, uns 3.500 a.n.E, desenvolveram um Sistema De Escrita que era coisa Simples e Prática para controle de atividades governamentais que se transformou em Pura Arte Visua
São Símbolos Cuneiformes feitos por Desenhistas que usaram estiletes de cana, um tipo de bambu oriental, e gravaram tudo em placas de argila, o que então, virou, Obra De Arte..., Visual.
A Índia é mais contemporânea, os primeiros registros nominados, são em a. C., o que os coloca numa visão mais próxima, pois, a origem remontada ao ano de 1500 a.C., então nossa era, mas, assim mesmo, lá se vão, 3518 anos, entretanto, eles detém algumas preciosidades, como o Poema de Gilgamesh, à coisa de 2000 a.C.
Continuemos a caminhada,
Atravessemos o Mar Egeu,
Pisemos na Grécia berço,
Onde nasceu a Poieses,
Teatro, Comédia, Tragédia.
A Arte Grega, das esculturas,
Das Pinturas..., Arquitetura
Beleza, Perfeição, Equilíbrio,
A Firmeza da Coluna Dórica,
A Leveza da Coluna Jônica.
Flutuemos um pouco mais,
Mediterrâneo..., adentremos...,
Aportemos na Itália, onde,
A Arte Italiana nos brinda,
Com a influente cultura Helênica.
Então temos a História Ceramista,
A Commedia Dell’Arte na Idade Média
A Época do Renascimento
O Barroco de pompas e circunstâncias
E o rebuscado..., Rococó.
Muito mais teria que ser dito, porém, se faz escasso o tempo.
No que tange as demais Artes onde incluindo às Mais Modernas, o Grafite, devem ser tidas por Tão Importante Quanto Qualquer Outra Antiga, porque só são modernas, agora e Daqui, há 2000 anos, serão estudadas como isso que fizemos aqui, hoje.
Curitiba, 10 de Agosto de 2018