
COMO QUERO
(Francisco Elíude P. Galvão)
Quero
abraçar teu abraço
ao som de um bandolim;
dividir esse elo
dentro dos meus próprios traços,
mesmo que sejam
em compassos pudicos
ou que lúdicos sejam mesmo assim...
Ah! Como a quero em mim!
Como quero...como faço...
e por que quero tanto?!
Que haja nesse ensejo:
Hora, espaço e querer,
um pouco do que possa ser;
nem que seja por um momento...
Enquanto mais quero,
e que de tanto, assim desejo
envolver-se possa em mim,
esse teu austero encanto!
Mas, se alhures culpado for
o tempo que ora se mede,
então por que perpetuar a dor
do quase nada
além do que se perde
nos fios de cada hora a exaurida quimera,
enquanto urge em silêncio
minha esfacelada e dorida espera?!...
(Francisco Elíude P. Galvão)
São Vicente(SP)
Quando num livro, lemos uma citação assim: "Quando não
tenho mais ar para respirar recorro a você... Te respiro", é sinal de
que há um autor com expressividade preponderante por trás de sua
maestria. Assim inicia o livro da escritora Glorianna Cunha cujo
tema nada mais é, que o maior sentimento da humanidade: O
AMOR.
Com um jeito muito especial e com propriedades de quem
muito já o vivenciou, a escritora assume todas as nuances e
trejeitos deste, que soma todas as vitórias que nós humanos
sentimentais, podemos conquistar. Mesmo sendo hoje quase tudo
(quase), informatizado, ainda há os que através do papel, da caneta
e da inspiração, não nos deixa tão frios a ponto de não podermos
usar o sensitivo para coisas com importância vital, em nossa
humilde estada neste planeta. Imantada à sua espiritualidade, a escritora Glorianna Cunha procura em toda extensão das páginas de seu livro, nos dar uma visão privilegiada de que sentimentos como o amor, merecem uma atenção mais reflexiva o que tem certeza, fará do próximo um ser humano melhor.
Espero que o mesmo impacto que me causou quando
diagramando e escrevendo seu prefácio, este livro faça a diferença
em cada um de vocês, porque a intenção do escritor é nos
proporcionar visão de conhecimento entre o que o inspira e o que
nos toca mais.
Agora é abrir, sentir e saboreá-lo, pois da natureza proveio
(poesia é divina), e comprovar o que acima citei.
Osmarosman Aedo (IWA)
Poeta del Mundo
A festa literária de Glorianna Cunha





