O amável lançamento do livro ENTRE VERSOS, de Luciah Lopez, poeta curitibana
Imagens: Faisal Iskandar II


Acima, Luciah Lopez e Bruno Vinícius com o poeta Antonio Bezerra. À direita, mãe e filho.


A autora com Aedina Vital

Poeta festejada com Osmarosman Aedo e Silvane Mello
Amauri Nogueira, Eliane Gabardo, Marinez Novaes , Mhario Lincoln e Luciah Lopez


À esquerda, Luciah Lopez com Laura Monte Serrat e à (D) com o sonetista Orlando Woczikosky
"Lambe as minhas palavras/ que pousam no céu da tua boca/ deixando o eco no
brejal dos teus ouvidos./Saliva de letras/rimas de poesia/no sobrevoo das borboletas / doces
caricias meus presentes/rodopiando entre os teus dedos/reluzindo meu olhar no cristal/ facetado no leque de cores/na moldura do tempo/ e dobra da tua pele/ onde escrevi o
meu nome." LL.


À esquerda, Luciah Lopez com Silvana Mello e Marinez Novaes e à direita com Faisal Iskandar II
"Dedico este livro a todas as pessoas que converteram seu brilho em luz para iluminar as minhas palavras." (Luciah Lopez).
À GUISA DE PREFÁCIO
(a palavra nua)
(*) Mhario Lincoln
Poesia não é ilusão. Se assim fosse, seria mágica.
A poesia é sentimento. Por isso a emoção.
Faz chorar, rir e sentir. Eis o milagre daqueles
que realmente sabem escrever poesia. Aliás, escrever,
não! Debulhar a alma. E isso, cara Luciah Lopez, você
sabe fazer como ninguém. Um rápido exemplo neste livro de estréia: "Toda palavra branca é nua...", isto é, palavra nua, não tem nem cheiro de poesia, equivalendo mais a uma prosa ou narrativa. Por isso, confesso que me encanta ler sua obra, agora reunida neste livro.
Encanta-me a solidez do mote. A linha performática,
até, com a qual você vai tecendo o tijolo poético, sob o prelo do conhecimento prático. Teus poemas me obrigam à lucidez interpretativa. Essa é a vantagem de traduzir um insight simples, quase comum, sem rimas lógicas ou perceptíveis, mas com espectro profundamente desestrutural.
Note-se: "Um dia que não amanheceu/E uma noite que não se desfez da escuridão." Isso significa que o verso bem elaborado não precisa de técnica, nem escolas, nem sofrimentos. Todavia, não deve ser uma palavra nua.
Essa é a grande diferença em sua bela obra. Incitado e excita o leitor pela condução poética, a fim de que ele possa construir seu enredo contemplativo, numa hermenêutica de passo a passo, sob o desenrolar do fluxo versicular, tirando desse, a maioria das sensações que a alma de quem lê possa disponibilizar naquele momento.
Isso é um fenômeno clássico.
E como diz Antoine de Saint-Exupéry: "A verdade não
é, de modo algum, aquilo que se demonstra, mas aquilo que se simplifica." Eis o segredo desta maravilhosa obra.
Então, Luciah, na mosca!.
Jornalista Mhario Lincoln
Crítico literário
e presidente da Academia Poética Brasileira

Poetas Luiz Carlos Brizola, Jorge Luiz Aquino, LL e ML